QUI, 23 JUN 18H30 // CONTRIBUIÇÃO DA LITERATURA NA DESCONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM COLONIAL

No âmbito da itinerância da exposição ‘Império do Medo – Escravatura e Tráfico Negreiro’ no Centro de Cultura e Intervenção Feminista (CCIF/UMAR) em Lisboa, Alcântara, entre 9 e 28 de Junho, está a ser paralelamente desenvolvida uma programação cultural alusiva, com entrada gratuita.

Após a inauguração da exposição (09/06) e da sessão cultural de apresentação do livro “Aventureira Marielle e o Dia da Fotografia” de Nuna (14/06), teremos ainda 2 sessões culturais no CCIF/UMAR para as quais vos convidamos:

– 5.ª feira 23 de Junho às 18h30:
Sessão CONTRIBUIÇÃO DA LITERATURA NA DESCONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM COLONIAL, com as escritoras Kátia Casimiro e Sandra Baldé.

Kátia Casimiro, nasceu em 1979 na Guiné-Bissau. É autora e participante na 88.ª, 90.ª e 91.ª Feira do Livro de Lisboa, com a obra infanto-juvenil “Íris e o Jogo das Cores” da Chiado Books. Foi com esta obra que foi galardoada com o Prémio Dama de Ferro – Literatura, Guiné-Bissau 2020.

Sandra Baldé, escritora, dj, gestora de conteúdos dos canais Instagram e YouTube Uma Africana , é autora do livro “Para que Fique Bem Escurecido’.

A entrada gratuita nesta e em todas as actividades é gratuita, como nas entradas para a exposição:
– Dias úteis até 28 de Junho: das 11h às 13h e das 14h às 17h
– Sábados 11, 18 e 25 Junho: das 15h às 18h

* A Comissão da exposição ‘Império do Medo – Escravatura e Tráfico Negreiro’ é composta por Alfredo Caldeira, Fátima Sá, Isabel do Carmo, Patrícia Alves, Paula Cabeçadas e Raquel Santos. Curadoria de Ana Maria Calçada.

Contactos CCIF/UMAR:
Rua da Cozinha Económica, Bloco D 30M-N 1300-149 Lisboa | Telef. 218 873 005

TER, 14 JUN 18h30 // Apresentação do livro Aventureira Marielle e o Dia da Fotografia

Esta 3.ª feira às 18h30 será apresentado no Centro de Cultura e Intervenção Feminista (CCIF/UMAR) em Alcântara, Lisboa o livro Aventureira Marielle e o Dia da Fotografia de Nuna com ilustrações de Lala Berekai.

É o primeiro livro infantil escrito por uma autora negra, com uma personagem principal negra portuguesa. Um livro delicioso sobre amor-próprio, tolerância, inclusividade e orgulho.

Recomendado a partir dos 4 anos, esta publicação da editora Nuvem de Letras em Março 2022, já se encontra esgotada em muitas livrarias.

Sinopse: «Até àquele momento, sempre pensara que os seus pompons lhe ficavam muito bem. A mãe e o pai queixavam-se dos buracos que a Marielle fazia na roupa quando jogava à bola, mas diziam que ela tinha o cabelo mais lindo da família.» Marielle é uma menina orgulhosa do seu afro, até ao dia em que alguém lhe diz que, para o dia da fotografia na escola, tem de pôr o cabelo lindo e arranjado.

A autora, Nuna, é activista interseccional e artista multidisciplinar. O seu trabalho como activista é informado pelo seu revisionismo histórico e social, onde pretende ajudar a desconstruir normativas segregacionais revendo as narrativas e factos históricos pré-estabelecidos através de um trabalho interseccional. Artisticamente, o seu trabalho tem por base o Afrofuturismo e criações multidisciplinares representativas, empoderadas, diversificadas e inclusivas, acreditando que o presente é a materialização do futuro equitário para todes.

  • Saber mais sobre o livro, nestes artigos da TimeOut e da plataforma Dezanove.

Entrada livre!

Este evento está inserido na programação cultural alusiva à permanência da exposição “Império do Medo” no CCIF/UMAR de 9 a 28 de Junho de 2022.

Horário para visita (gratuita) à exposição: Dias úteis até 28 de Junho, 11h-13h e 14h-17h | Sábados, 11, 18 e 25 de Junho, 15h-18h

SÁB e DOM, 5 e 6 de MAIO // FEIRA FEMINISTA DO LIVRO no CCIF/UMAR!

No próximo fim de semana, dias 5 e 6 de Maio, entre as 15h00 e as 20h00, a UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta organizará uma Feira Feminista do Livro em Lisboa, no Centro de Cultura e Intervenção Feminista (CCIF/UMAR).
Serão dois dias repletos de novidades e actividades!
No Sábado, o foco será para as/os mais novas/os e no Domingo para autoras emergentes.
Feira Feminista do Livro (1)
A entrada é livre.
Programa em actualização no evento na nossa página de Facebook, aqui.
Esta iniciativa conta com a parceira da Livraria Ler Devagar.

QUI, 1 FEV, 18h00 // Apresentação do livro “Marquesa de Alorna. Querida Leonor”

O primeiro mês do ano está quase a terminar mas a programação de Fevereiro no Centro de Cultura e Intervenção Feminista (CCIF/UMAR)  também promete!

No dia 1 de Fevereiro às 18h00 terá lugar a apresentação do livro juvenil “Marquesa de Alorna. Querida Leonor” da historiadora e feminista “umarista” Luísa Paiva Boléo sobre a grande figura de Marquesa de Alorna.

Com óptimas ilustrações de André Carrilho este livro foi publicado em 2017 pela editora Pato Lógico em parceria com a Imprensa Nacional Casa da Moeda.

A apresentação estará a cargo do escritor e historiador Alexandre Honrado, com a presença da autora.

Alorna

Sobre o livro: Aristocrata e poetisa, Leonor de Almeida Portugal nasceu em 1750, viveu a adolescência reclusa num convento, por causa do escândalo envolvendo os Távoras, e só mais tarde, já adulta, se tornou numa influente patrona das artes.

Segundo a autora Luísa Paiva Boléo, “Esta jovem mulher tem sede de liberdade e depois de alguns meses de descanso e encontros com parentes e amigas, percebe que o país não está preparado para a sua abertura de espírito e rebeldia”.

Entrada livre.

QUI, 29 de Setembro // 5.º Aniversário do Centro de Cultura e Intervenção Feminista (CCIF/UMAR)!!!

Na próxima 5.ª feira, 29 de Setembro, o Centro de Cultura e Intervenção Feminista na cidade de Lisboa (CCIF/UMAR) faz 5 anos!

Desde Setembro de 2011, imensas, variadas e participadas actividades culturais e de intervenção, juntaram associadas, amigas/os, activistas, académicas/os e demais pessoas de vários quadrantes, de Portugal e do estrangeiro em torno dos feminismos.

Foram 5 anos de partilhas e de descobertas feitas em conjunto, a grande maioria de acesso livre, abertas a toda a população.

Vamos comemorar este 5.º aniversário, com um convívio onde também será apresentada a colecção bibliográfica infanto-juvenil feminista e inclusiva do Centro de Documentação e Arquivo Feminista da UMAR, prova de uma das principais prioridades da nossa associação: a igualdade e a desconstrução de estereótipos de género na educação.

Entrada livre!

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Evento: www.facebook.com/events/1519529041407209/

Saudações feministas da UMAR

 

22 de ABRIL, 18h30 // Feminismos e Literatura Infantil no Estado Espanhol

Na próxima 4.ª feira, 22 de Abril às 18h30 no Centro de Cultura e Intervenção Feminista (CCIF/UMAR) decorrerá a sessão “Feminismos e Literatura Infantil no Estado Espanhol: um olhar da História Literária e da História da Educação“, pela convidada Montserrat Pena – crítica literária e Prof.ª na Universidade de Santiago de Compostela.

A não perder!

Mais informações sobre a temática da sessão, aqui. Entrada livre!

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Montserrat Pena no CCIF/UMAR a 22 de Abril !

Foi publicado este mês um artigo no portal da Agenda Cultural de Lisboa sobre a sessão a decorrer na próxima 4.ª feira, 22 de Abril às 18h30 no Centro de Cultura e Intervenção Feminista (CCIF/UMAR), com a convidada Montserrat Pena – crítica literária e Prof.ª na Universidade de Santiago de Compostela, sobre “Feminismos e Literatura Infantil no Estado Espanhol: um olhar da História Literária e da História da Educação“.

Evento organizado em parceria com o Centro de Estudos Galegos Lisboa da FCSH-UNL e o apoio da Xunta de Galicia e Asociación de Escritoras-es en Lingua Galega.

Ver notícia, aqui

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O movimento feminista, especialmente desde os últimos anos da década de 1970 e os primeiros da década de 1980, marcou decisivamente a literatura infantil e juvenil, dada a sua preocupação pela educação das meninas e a denúncia da discriminação que sofriam no sistema escolar.

Nessa época começaram a ser publicadas colecções dirigidas a atenuar esta desigualdade, mas também materiais, estudos e experiências específicas elaborados por mulheres socialmente activas no movimento.

Porém, a sua difusão foi com frequência realizada através de revistas feministas ou foros especializados e, portanto, as histórias “oficiais” silenciaram maioritariamente os seus significativos contributos.

Por este motivo, a palestra pretende recuperar estas experiências pioneiras para pôr em valor a importância e o legado do movimento feminista no que diz respeito aos livros para meninas e meninos.